sexta-feira, 18 de junho de 2010

Algarve - alojamentos de férias ilegais prejudicam Estado


A época dourada do Algarve está a aproximar-se, mas a região ainda se debate com um fenómeno que prejudica as receitas do Estado. Existem quase 200 mil camas paralelas em território algarvio, que concorrem de forma desleal com os restantes empreendimentos turísticos e não pagam impostos sobre os rendimentos, avança o «Público».

Apesar de o Governo ter criado, em 2008, uma regulamentação para simplificar o licenciamento destas unidades, apenas 3.000 proprietários as legalizaram. Este número, que foi apurado no início de 2010 pela entidade regional de turismo, representa somente 1,5% do universo total de camas paralelas.

Existem actualmente na região «100 mil camas licenciadas e outras 200 mil que estão ilegais», avançou ao jornal o presidente do Turismo do Algarve, Nuno Aires.

O Turismo do Algarve admite que os licenciamentos possam ter aumentado no decorrer deste ano, mas não acredita que ultrapassem as 3.500 unidades.

Além de prejudicial à concorrência, as camas paralelas significam uma perda de receitas turísticas e fiscais, uma vez que os seus proprietários não declaram os rendimentos auferidos.

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